Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Matheus Lemos |
Orientador(a): |
Garcez, Mônica Regina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277314
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Resumo: |
Medir a acessibilidade urbana, em qualquer dos seus aspectos, não é fácil e uma série de medidas objetivas são normalmente utilizadas, e devem continuar sendo. Porém, o nível de agregação de algumas pode mascarar diferentes realidades dentro de uma mesma população. Há indicadores que, numericamente, apontam para uma situação razoável que não é exatamente um retrato fiel das diferentes realidades vivenciadas por diferentes indivíduos. Surge então a necessidade de essas serem complementadas por formas de medição que incorporem a percepção das pessoas para que os diagnósticos sejam mais próximos das situações reais e para que as políticas sejam melhor direcionadas e passem a ter maior alcance. Neste contexto, o objetivo geral deste trabalho é desenvolver uma ferramenta que permita analisar a percepção dos residentes de um município sobre a acessibilidade ao transporte urbano local. Tendo sido validada no município de Porto Alegre, a partir da aplicação de um questionário online, foi utilizada a Análise Fatorial Exploratória para identificar os Fatores característicos dos meios de transporte: Caminhada, Ônibus/lotação, Aplicativos de viagem e Bicicleta. Com eles, foi avaliado o Nível de acessibilidade ao transporte urbano que os cidadãos de Porto Alegre percebem ter. Com a aplicação de ANOVA e teste-t, foram investigadas diferenças na acessibilidade de diferentes grupos dentro da população. Dentre as considerações finais, são destacadas: as calçadas são percebidas mais do que como apenas um espaço para realização de deslocamentos, também são como um lugar para convivência e interações; a iluminação pública se mostrou uma carcaterística importante para o nível de acesso dos usuários à caminhada; os pedestres são os usuários que avaliam a caminhada com uma nota maior, resultado fugindo um pouco do senso comum; com relação à caminhada, aqueles que utilizam veículos próprios percebem menor nível de acessibilidade quanto à segurança nas vias públicas; pedestres e ciclistas avaliam de forma negativa a inlfuência do tráfego de veículos enquanto caminham; os passageiros de ônibus/lotação não se mostram satisfeitos com a oferta do serviço e avaliam de forma positiva o acesso aos pontos de parada; a melhor avaliação quanto ao nível de acessibilidade foi a dos passageiros de aplicativos de viagem. Quando investigadas diferenças entre médias de diferentes Grupos, foram encontradas em: meio de transporte, frequência de uso do transporte público coletivo, grau de instrução, renda familiar, idade, cor/raça e sexo/gênero. |