Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Eduarda Martins Correa da |
Orientador(a): |
Cunha, Andre Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217629
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Resumo: |
O principal objetivo desta tese foi analisar o efeito contágio do resultado primário na taxa de inflação brasileira e, dessa forma, contribuir para o debate sobre a condução da política monetária e fiscal brasileira, no período que compreende os anos de 1999 até 2017. A motivação para o estudo partiu da discussão proposta inicialmente por Lara-Resende, em 2017, que, ao delimitar a relação ontológica entre a moeda e a gestão fiscal, abriu espaço para ampliar as fronteiras do debate normativo no mainstream da Economia no país. Em relação ao aspecto teórico, utilizou-se principalmente a teoria de dominância fiscal do nível de preços, além das teorias estruturalista, inercialista e teoria monetária moderna, com enfoque nos aspectos que relacionam inflação e política fiscal. Observa-se que esse trabalho procurou evidenciar que o crescimento econômico é determinado pela demanda agregada, proposição que é convergente com as análises derivadas dos modelos pós-keynesianos. Para o alcance do objetivo proposto e verificação do efeito contágio, partiu-se de uma adaptação da metodologia original de Forbes e Rigobon (2002), seguindo o procedimento proposto por Bonnelli e Urga (2016), ao utilizar modelos markovianos para identificação dos regimes de alta e baixa na série histórica do resultado primário. A aplicação de tal modelo se trata de uma contribuição original em potencial. Para testar a robutez dos primeiros resultados, um segundo exercício econométrico foi estimado, por meio da análise das funções impulso-resposta. De modo geral, em todos os exercícios estatísticos e econométricos realizados, não foi verificado efeito contágio do resultado primário na taxa de inflação brasileira no período em análise. Logo, com base na metodologia empregada e no período em epígrafe, não foi possível identificar impactos relevantes dos resultados fiscais primários na taxa de inflação, como frequentemente é comentado por aqueles que defendem choques de austeridade fiscal para o caso brasileiro. Nessa situação, a política fiscal poderia ser utilizada como política contra cíclica em períodos de baixo crescimento econômico. |