Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rauber, Joaquim |
Orientador(a): |
Tonini, Ivaine Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/149425
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Resumo: |
Esta dissertação busca refletir sobre o livro didático de Geografia e suas extensões, principalmente sobre as continuidades e transformações em seus formatos e suas relações no ensino-aprendizagem da Geografia escolar. Entrelaçamentos que se tecem junto ao contexto que os estudantes estão imersos, considerando a complexidade digital e tecnológica que a sociedade atualmente oferece. Assim, exige pensar nas possibilidades de aprendizagem enquanto livro didático impresso e recursos digitais. Desta forma, procura-se pontuar os possíveis rasgos metodológicos entre um e outro, percebendo a aprendizagem num fio que pode perpassar ambos. Refletir o livro didático em diferentes formatos conjuga o pensar de que esse, não é neutro e por isso não se resume a um suporte pedagógico sem intencionalidades, a ponto de que, o que ele produz e a forma como é produzido não fosse da sua própria constituição. Toda essa escrita apresenta interrogações e implicações que circulam o ensino da Geografia, na referência do livro didático: problematizações em questões como textos, imagens, hipertextos, novos layouts e designs fazem parte deste percurso de análise de obras didáticas de Geografia. As reflexões parcialmente respingadas em observações empíricas apontam o livro didático na centralidade das práticas de ensino de Geografia nos contextos escolares. Também, a pesquisa traz indicativas de algumas funções do livro didático de Geografia, como reprodutor de conteúdos comuns, tomando como base, parâmetros curriculares nacionais, Programa Nacional do Livro Didático, conceitos e paradigmas tradicionais que, de certo modo, continuam a atender os interesses do mercado. Como cenário para observação, uma prática dirigida com estudantes em uma escola pública, a pesquisa avança para o entendimento de que os sujeitos contemporâneos vivenciam novas formas de ser e estar no mundo, proporcionadas pela utilização das novas tecnologias de informação e comunicação. A discussão teórica inclui autores como: Jorge Larrosa, Paula Sibilia, Roger Chartier, Ruy Moreira, Ivaine Maria Tonini, entre outros. Nesse sentido, os novos livros didáticos de Geografia, trazem mudanças nas suas disposições, alicerçadas nas novas tecnologias e nos suportes digitais, que alteram as possibilidades e operacionalidades dos novos leitores. Essa pesquisa contribuirá no que se refere à reflexão do uso do livro didático de Geografia, apontando para um ensino de forma consciente e crítico, que possibilite aprendizagens. |