Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Filipe Martins da |
Orientador(a): |
Schmidt, Paulo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/182311
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Resumo: |
A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil trouxe grandes mudanças não apenas na história brasileira, como também no desenvolvimento de Portugal, da América e até mesmo da Europa. Embora essa transferência tivesse um caráter temporário, foi necessário organizar a administração do império português no Brasil, pois a colônia não possuía uma infraestrutura mínima para atender as exigências da Coroa Portuguesa. Ao chegar no Brasil, Dom João VI procedeu uma série de mudanças nas áreas econômicas e administrativas e, por consequência, na área contábil. Para por em prática as mudanças propostas por Dom João VI, foram descartadas as instituições que pertenciam ao sistema colonial. Esta dissertação tem por objetivo analisar os reflexos na área contábil com o advento da chegada da Família Real no Brasil. Para a execução da dissertação, optou-se por uma metodologia de pesquisa descritiva quanto ao seu objetivo, e qualitativa quanto a sua abordagem, tendo como procedimentos uma pesquisa bibliográfica e documental. Para a elaboração do primeiro estudo, procurou-se analisar quais foram as contribuições para a contabilidade brasileira nesse período, mas nessa a contabilidade tinha como principal objetivo criar impostos e criar a estrutura da administração fazendária, para que fosse possível administrar os gastos e receitas da Coroa Portuguesa. Enquanto o segundo estudo apresenta o Erário Régio, uma das principais idealizações de Marquês do Pombal, que segundo a literatura utilizada, foi a criação de um órgão específico para a administração fazendária, centralizando a administração e controle dos gastos e receitas públicas. Constata-se então que o evento da chegada da Família Real Portuguesa pode ser considerado como um “marco zero” para a contabilidade brasileira, devido a criação de controles contábeis, que apesar terem como principal enfoque a administração tributária e fazendária, mas foi nessa época que o Brasil começou a demonstrar os primeiros sinais de uma contabilidade pública, focada nos controles de rendas e gastos públicos. |