Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bellos, Márcia Gabriela D´Elia |
Orientador(a): |
Welke, Juliane Elisa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279758
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Resumo: |
A uva é uma fruta conhecida por seus atributos únicos de sabor e aroma. No entanto, a contaminação fúngica pode prejudicar a qualidade sensorial das uvas, como também comprometer a produtividade. Além disso, alguns fungos podem produzir metabólitos tóxicos que comprometem a segurança do alimento. O método convencional para inibir o crescimento dos fungos é através da aplicação de fungicidas sintéticos, os quais também podem causar efeitos desfavoráveis à saúde e danos ao meio ambiente. Diante dessas circunstâncias, torna-se necessário buscar novas alternativas que sejam mais seguras e sustentáveis, como agentes de biocontrole. Este trabalho teve como objetivo propor a utilização de quatro estirpes de Bacillus velezensis, provenientes da região amazônica do Brasil, para controlar fungos que comumente acometem a viticultura, como Botrytis cinerea, Colletotrichum acutatum e espécies de Aspergillus. Além disso, testou-se o efeito das cepas sob a síntese de micotoxinas produzidas pelos fungos toxigênicos. Os resultados demonstraram um efeito significativo sob a inibição do crescimento fúngico, sob a germinação de esporos e a formação de estruturas reprodutivas in vitro. Houve uma inibição do crescimento micelial de B. cinerea e C. acutatum entre 97 e 100% quando as 4 estirpes foram usadas a 1,0 × 107 UFC/mL. Quando as estirpes foram avaliadas a 1,0 × 109 UFC/mL verificou-se a supressão total do crescimento micelial e germinação de esporos dos 5 fungos em estudo. As quatro estirpes de B. velezensis também causaram uma redução significativa da germinação de esporos fúngicos, que variou de 66 a 92%. Em uvas, houve a redução notável do crescimento fúngico e a redução da síntese de micotoxinas a níveis não detectáveis. As quatro cepas de B. velezensis suprimiram totalmente o crescimento de C. acutatum, que foi o fungo mais sensível a essas bactérias no experimento em uvas, enquanto A. flavus demonstrou ser o mais resistente. A combinação das estirpes proporcionou uma inibição completa dos cinco fungos avaliados, indicando um grande potencial para o desenvolvimento de bioprodutos antifúngicos que promovam uma vitivinicultura sustentável e de alta qualidade. |