Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Leal, Frederico Leal |
Orientador(a): |
Verdum, Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/242089
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Resumo: |
O Banhado da Volta Grande (BVG), área de preservação permanente (APP) inserida no Parque Estadual do Delta do Jacuí (PEDJ), é um território marcado por diversos conflitos territoriais. Salienta-se isso, pois, os diferentes atores sociais que atuam neste espaço geográfico travam inúmeras disputas na tentativa de garantirem a (re) produção dos seus modos de vida. A partir dessa constatação, tentou-se delinear uma tipologia dos conflitos, levando em consideração as interações dos múltiplos sujeitos sociais e das atividades que visam, sobretudo, à apropriação dos recursos naturais do território. Ademais, assim instaurados, os conflitos adensam-se e moldam a dinâmica do território usado do Banhado da Volta Grande. Dessa forma, dentre as inúmeras e complexas tipologias dos conflitos que ocorrem nestes espaços ambientalmente protegidos (APPs-UCs), percebe-se, em destaque, que a gênese de tais embates está na divergência conceitual (de entendimento) dos atores sobre o que realmente são espaços protegidos. Além disso, visto a ocupação preexistente, persiste a dúvida no sentido de como se dá a permanência destes atores depois das restrições normativas imposta pelo território forma. Sabe-se, ainda que esta área (BVG), além de estar inserida em uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (PEDJ), é protegida por legislações federais e estaduais que, taxativamente, transformaram-na em área de preservação permanente, restringindo, ainda mais, as atividades humanas neste espaço. No entanto, durante a pesquisa, observou-se que essa delimitação legal de espaços gera constantes desentendimentos e motivam as disputas pelos recursos do território. Aferiu-se, também que os conflitos não se restringem à bipolaridade relacional (Agricultores empresariais x agricultores familiares, por exemplo), mas se manifestam de forma multipolar, onde todos os atores que atuam e/ou ocupam o BVG (empresários, políticos, servidores, moradores, agricultores, etc) expressam e defendem seus interesses, tendo o processo Licenciamento Ambiental como “arena” para tais conflitos. |