Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pinhatti, Valéria Rodrigues |
Orientador(a): |
Henriques, João Antonio Pêgas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17817
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Resumo: |
Nas últimas décadas a necessidade do desenvolvimento de novos fármacos, que sejam efetivos contra algumas patologias ainda sem tratamento adequado, e que possam substituir os existentes, porém a custos menores e dotados de menores efeitos adversos, tem impulsionado a comunidade científica a novas e incessantes pesquisas nesta área. Nesta direção compostos químicos derivados de guanilhidrazonas têm demonstrado promissores efeitos biológicos que possuem interesse farmacológico, uma vez que esse grupo apresenta representantes com atividade tripanocida e antifúngica contra Candida albicans. Na avaliação das atividades antifúngicas e anti-tripanossomas do cloridrato de (E)-2-[( 2,3 dimetoxifenil) metileno] hidrazinocarboxi-midamida (2,3-DMeB) e do cloridrato de (E)-2-[( 3,4-dimetoxifenil) metileno] hidrazinocarboximidamida (3,4-DMeB) os resultados mostram que o derivado de guanilhidrazona 2,3-DMeB têm uma atividade mais pronunciada. Os principais objetivos do presente estudo foram avaliar a citotoxicidade, mutagenicidade e genotoxicidade dos dois derivados de guanilhidrazonas, (2,3-DMeB) e (3,4-DMeB) em diferentes modelos biológicos. Os derivados 2,3-DMeB e 3,4-DMeB apresentaram um moderado efeito citotóxico em Salmonella typhimurium e na levedura Saccharomyces cerevisiae. Ambos derivados induziram efeitos mutagênicos, em S. cerevisiae, na fase exponencial de crescimento. Com a proposta de elucidar a atividade genotóxica desses derivados, utilizouse ensaio cometa (single cell gel eletroforesis - SCGE) nas condições alcalina e neutra, e o ensaio cometa modificado com as enzimas formamidopirimidina DNA glicosilase (FPG) e endonuclease III (ENDOIII) em células de fibroblasto de pulmão de hamster chinês (células V79). Ambos os derivados de guanilhidrazona induziram danos ao DNA somente em altas concentrações. O póstratamento com ENDOIII e FPG induziu um aumento significativo de danos oxidativos no DNA das células tratadas tanto com 2,3-DMeB quanto com 3,4-DMeB. Ambos compostos também induziram um aumento significativo na freqüência micronúcleos em células V79 somente nas concentrações mais altas. Este conjunto de resultados das atividades biológicas de 2,3-DMeB e 3,4-DMeB podem estar relacionadas ao seu potencial oxidativo, ou ainda devido a uma possível interação com o DNA. |