Puro teatro, e que teatro! : vaias, palmas e murmúrios do crítico teatral Oswald de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ponciano Júnior, Wilson
Orientador(a): Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/266017
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar textos não ficcionais de Oswald de Andrade sobre teatro para observar sua integração ao contexto da modernidade literária/teatral. Nesse propósito, são estudados o ensaio "Do teatro, que é bom...", do livro Ponta de Lança, e crônicas da coluna "Telefonema", publicadas originalmente no Correio da Manhã e coligidas em volume com o mesmo nome. A escolha desses textos justifica-se pelo fato de compreenderem um vasto período, mais de dez anos, posterior à elaboração de toda obra ficcional do autor. Tal recorte permite a abertura de uma chave de leitura especialmente para a dramaturgia de Oswald, a partir do postulado do próprio autor, e o entendimento de como se consolidou o teatro brasileiro moderno a partir de 1940. Além disso, o estudo das crônicas possibilita a revisão da crítica teatral no Brasil desde seus primórdios, demonstrando a forte ligação desse gênero com a imprensa, como índice tanto das mudanças da sociedade quanto da importância das artes dramáticas. Delinear o perfil de Oswald de Andrade como crítico teatral, mais do que fazer justiça a um dos maiores pensadores que o País já conheceu (permitindo que ele seja lido para além dos preconceitos literários de que é vítima), é revitalizar a importância do gênero dramático na história da literatura nacional e apontar de que modo a crítica teatral pode ser índice de uma identidade que se quer brasileira.