Enxofre para o arroz irrigado em solos da depressão central do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Carmona, Felipe de Campos
Orientador(a): Anghinoni, Ibanor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12429
Resumo: A região da Depressão Central do Rio Grande do Sul caracteriza-se por apresentar vastas áreas com solos arenosos e cultivadas intensivamente com arroz irrigado há várias décadas. Os altos índices de produtividade obtidos em arroz irrigado atualmente, associados aos baixos teores de matéria orgânica desses solos e às práticas de fertilização utilizadas, constituem condições favoráveis à manifestação da deficiência de enxofre (S). Com o objetivo de determinar a necessidade de aplicação desse nutriente para o arroz irrigado, foi realizado o presente trabalho em 12 locais da região da Depressão Central, nas safras 2004/05 e 2005/06, onde foi testada a resposta do arroz irrigado à adição de doses de S. Os teores de enxofre no perfil do solo foram relacionados aos teores de matéria orgânica, porém, não o foram aos teores de argila; os mananciais hídricos (rios e barragens) não aportaram quantidade relevante de S à cultura. O arroz irrigado respondeu positivamente, em enxofre absorvido pelas plantas e rendimento de grãos, à adição de S em solos com teores de S-SO4 2- de até 7,3 mg dm-3. O teor crítico desse nutriente no solo foi estabelecido como sendo em torno de 9,0 mg dm-3. As doses de máxima eficiência técnica e econômica foram de, respectivamente, 31,25 e 24,74 kg de S ha-1 e corresponderam a ganho em rendimento de arroz semelhante.