A percepção dos teleoperadores acerca da organização do trabalho após a implantação do anexo II da norma regulamentadora 17

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pichler, Maurício Côrtes
Orientador(a): Mendes, Jussara Maria Rosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213197
Resumo: Esta pesquisa versa sobre a percepção dos teleoperadores acerca da organização do trabalho em telemarketing/teleatendimento, tendo em vista a implantação do Anexo II da Norma Regulamentadora 17. O objetivo do trabalho é o de examinar a percepção dos teleoperadores sobre a organização do trabalho após a implantação desta legislação. Para atingir este objetivo, desenvolveu-se um questionário contemplando os aspectos da organização do trabalho baseado nesta Lei e se questionou acerca de possíveis mudanças percebidas pelos trabalhadores. Sete trabalhadores foram entrevistados, sendo três provindos de um call centre de pequeno porte – com uma organização de trabalho menos rígida – e quatro provindos de distintos call centres de grande porte – com uma organização de trabalho mais rígida. A análise e a discussão dos resultados se deram utilizando métodos de avaliação qualitativas, baseados na análise de conteúdo temática. Concluiu-se que teleoperadores de call centres com uma organização do trabalho menos rígida e menos focada no controle do processo de trabalho tendem a vivenciar os distintos aspectos da organização do trabalho como acentuadamente positivos e benéficos, enquanto os teleoperadores de call centres com uma organização do trabalho rígida e focada no processo de trabalho tendem a perceber estes mesmos aspectos como moderadamente negativos/prejudiciais. Também se concluiu que os trabalhadores dos call centres com organização de trabalho rígida tendem a considerar as mudanças como moderadamente negativas/prejudiciais, enquanto os trabalhadores de call centres de organização de trabalho menos rígidas não apresentaram uma tendência quando questionados acerca das mudanças.