Política afirmativa de reserva de vagas para pessoas com deficiência na UFRGS : ingresso como justiça social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Arioli, Adriana Maria
Orientador(a): Kraemer, Graciele Marjana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/282238
Resumo: Como a política de reserva de vagas para pessoas com deficiência se efetiva enquanto direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul? É a partir dessa pergunta que este estudo se desenvolve numa perspectiva pós-crítica, fundamentado no conceito de justiça social e da abordagem dos ciclos das políticas educacionais. Para a análise do ingresso das pessoas com deficiência na política de reserva de vagas da UFRGS, as lentes teóricas usadas foram os conceitos de redistribuição e reconhecimento, e, posteriormente, feita a análise do contexto da prática institucional e os efeitos produzidos neste a partir da referida política. Os corpus analisados compreendem os dados do sistema de avaliação dos candidatos com deficiência, concorrentes à reserva de vagas na UFRGS, no período de 2018 a setembro de 2022, além de respostas das Comissões de Graduação dos cursos a formulário eletrônico. A partir desses dados, foi possível reconhecer diferentes enquadramentos, alguns deles a configurar um cenário excludente, no qual as questões de redistribuição e reconhecimento estão desenhadas, reverberadas nos números das diferentes modalidades de ingresso, considerando-se recortes de raça, vulnerabilidade social e deficiência. Na segunda etapa da pesquisa, percebem-se mudanças em instâncias da Universidade como consequência da existência da política, tanto de ordem estrutural quanto cultural. Altera-se o contexto da prática das unidades de ensino, na busca por contemplar a presença da diversidade de corpos, necessidades específicas para a aprendizagem e neurodivergências, gerando efeitos com potencial transformador.