Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gasparin, Andrese Aline |
Orientador(a): |
Monticielo, Odirlei André |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/204315
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Resumo: |
Introdução: Embora a avaliação histológica através da biópsia renal seja altamente preditiva do curso da nefrite lúpica (NL), ela não pode ser realizada repetidamente devido à sua natureza invasiva e à morbidade associada. Os biomarcadores tradicionais usados na prática clínica não são preditores acurados da classe histológica e da gravidade da NL nem são confiáveis na avaliação da resposta ao tratamento. A molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) está envolvida na progressão da lesão glomerular e tubulointersticial na NL e pode ser facilmente dosada na urina. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho da VCAM-1 solúvel urinária (uVCAM-1) como biomarcador de atividade de doença e de resposta ao tratamento na NL. Métodos: Este estudo prospectivo incluiu pacientes com NL classe III, IV ou V diagnosticada nos últimos três anos e os dividiu em dois grupos: com e sem nefrite ativa na inclusão. Em cada visita, uma amostra de urina foi coletada para dosagem de uVCAM-1 e o status da nefrite foi avaliado. Resultados: O nível mediano de uVCAM-1 foi elevado em pacientes com NL ativa comparado com inativa (p<0,001). A curva ROC da uVCAM-1 demonstrou uma área sob a curva de 0,84 e um ponto de corte de 47,2 ng/mgCr apresentou boa sensibilidade (74,2%) e especificidade (74,2%) para o diagnóstico de NL ativa. Houve correlação significativa entre o nível de uVCAM-1 e os escores de atividade renal e os biomarcadores tradicionais de NL. O nível de uVCAM-1 reduziu nos pacientes com NL ativa que entraram em remissão (p<0,001), aumentou nos pacientes que entraram em atividade (p=0,002) e não sofreu alterações nos pacientes que permaneceram inativos (p =0,797). O nível de uVCAM-1 atingiu seu pico durante a ativação da NL (p<0,05). Conclusão: A uVCAM-1 é um biomarcador confiável que reflete a atividade da doença renal sendo útil na monitorização de pacientes com nefrite lúpica ao longo do tempo. |