Poli(ε-caprolactonas) iniciadas por compostos quirais : um novo protocolo para o suporte de organocatalisadores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Jacoby, Caroline Gross
Orientador(a): Schneider, Paulo Henrique
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/241944
Resumo: O desenvolvimento de suportes poliméricos para organocatalisadores é de grande interesse da comunidade científica, devido aos grandes benefícios econômicos e ambientais possibilitados pela recuperação e reutilização destes compostos. O uso de polímeros solúveis para esse ancoramento ainda é menos explorado do que os materiais heterogêneos, mas os resultados já existentes demonstram um grande potencial para essa área. A gama de macromoléculas utilizadas para esse fim ainda é bastante pequena, e a disponibilização de novas estruturas e metodologias para o suporte é de grande interesse científico e industrial. Dentro deste contexto, o presente trabalho traz uma nova metodologia para o suporte de compostos quirais em poliésteres, através da utilização dos mesmos como iniciadores na polimerização por abertura de anel de lactonas. O método desenvolvido no trabalho permitiu a imobilização de diferentes estruturas de forma simples e acessível, em que tanto a síntese do polímero quanto a ligação covalente ao catalisador ocorrem em uma única etapa reacional. Dessa forma, foram sintetizados oito diferentes organocatalisadores quirais suportados em poli(ε-caprolactonas) a partir de aminoácidos naturais e monômeros com alta disponibilidade. A metodologia de polimerização foi adaptada para a obtenção de cadeias com as propriedades desejadas, principalmente quanto à solubilidade. Os catalisadores suportados foram aplicados em reações de adição aldólica assimétrica, e os resultados mostraram que a ligação ao polímero não inibe a atuação dos organocatalisadores, visto que os produtos foram obtidos em excelentes rendimentos e estereosseletividades. Além disso, os materiais puderam ser recuperados a partir de simples precipitação do polímero, e foram reutilizados de forma eficiente em novos testes catalíticos. As cadeias de poliéster, analisadas após as reações, não mostraram sinais de degradação, evidenciando que o polímero é uma opção atraente de suporte para a organocatálise.