Efeito inibidor do ácido húmico na corrosão de revestimentos de Zn puro e de ZnAl3.5Mg3

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cerveira, Vinicius
Orientador(a): Dick, Luis Frederico Pinheiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/262199
Resumo: O zinco é um dos revestimentos mais utilizados na proteção de aços da corrosão, em função de suas excelentes propriedades como resistência à corrosão em diferentes meios, proteção galvânica além de seu preço baixo e facilidade para trabalhar. Apesar de grandes propriedades de um material, a indústria sempre visa em melhorar estas, assim aumentando a vida útil desse material. Com esta mentalidade uma grande opção é a utilização de inibidores de corrosão, surgindo assim o ácido húmico (HA). O HA é um composto orgânico natural de grande incidência no solo e em águas naturais. É visto como um promotor de corrosão para aços, entretanto devido suas propriedades e grupos funcionais é postulado como inibidor de corrosão para o zinco. O principal objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do HA na corrosão de revestimentos de zinco, postulando sua utilização como um inibidor de corrosão deste metal. A avaliação foi realizada com ensaios de OCP, CV, EIS, Perda de massa e SVET em amostras de Extragal®-GI (100% Zn) e Magnelis® (ZnAl3,5Mg3) em soluções 0,1 mol L-1 em NaCl com e sem a adição de 2 g L-1 HA. Em ambos os revestimentos os resultados obtidos foram promissores, sendo observados aumento dos valores de Epit e Erep na presença do HA. Na avaliação de EIS foi observado aumento da Rp com o aumento do tempo quando exposto a eletrólitos com HA, além de valores semelhantes ou mais altos se comparados com as amostras em soluções de Cl- puro. Nos ensaios de perda de massa foi verificado uma redução nos valores ao longo de 19 dias quando submetidos a soluções com o ácido, tendo sua eficiência de inibição (ei) calculada e atingindo valores de 76,9 e 69,2% para o Extragal-GI e ZnAl3.5Mg3-, respectivamente. Os ensaios de SVET possibilitaram a identificação do comportamento corrosivo do zinco quando exposto a Cl- puro e na presença de HA, sendo identificado que na primeira solução temos a corrosão uniforme do metal enquanto na segunda à corrosão localizada. A partir dos ensaios de SVET em soluções 0,1 mol L-1 em NaCl observou-se correntes catódicas anômalas quando analisado o zinco uniformemente corroído, sendo estas referentes a uma alcalinização local próxima a superfície. Esta alcalinização é decorrente do enriquecimento do eletrólito de cátions metálicos com constante de hidrólise na faixa alcalina. O OCP-Pt que deveria informar a queda ôhmica do fluxo de corrente acaba por tendo seus valores alterados em função do gradiente de pH.