Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliva, Jose Daniel Sousa |
Orientador(a): |
González, Rodrigo Stumpf |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/226278
|
Resumo: |
A presente tese dedica-se a compreender e explicar o dilema eleitoral “Desonestos, mas competentes” e “Honestos, mas incompetentes” no Brasil e no México. As perguntas que orientaram a pesquisa são: Como os eleitores desses países decidem seu voto diante desse dilema? e Por que há eleitores nesses países que votam em “candidatos desonestos”? A perspectiva teórica é a Psicologia Social através de duas ferramentas analíticas, o Funil da Causalidade e o Modelo Tripartido das Atitudes. A abordagem metodológica é mista: quantitativa e qualitativa, utilizando modelos estatísticos com dados das pesquisas internacionais World Values Survey e Comparative Studies of Electoral Systems e Grupos Focais na modalidade online. O trabalho dá conta também do caráter do brasileiro e do mexicano, suas culturas políticas e trajetórias históricas, analisando num período entre 1981-2018 a evolução das atitudes, valores e crenças a respeito da política e da moralidade, tanto no âmbito público quanto na esfera privada, o que permite compreender e explicar o comportamento dos eleitores diante de dilemas específicos. Desse modo, são propostas quatro categorias de eleitor: moralista, moralistamoderado, pragmático-moderado e pragmático. Os argumentos da tese são: primeiro, que independentemente das diferenças culturais, há um “eleitor afetivo”, “não- racional”, que toma decisões com base em emoções e intuição, demostrando-se que os componentes afetivos das atitudes são mais relevantes do que os componentes cognitivos na escolha eleitoral; segundo, que o voto em candidatos “desonestos” é determinado sob uma influência maior de “fatores de curto prazo”, como as características dos candidatos e eventos conjunturais, ao invés de “fatores de longo prazo”, como lealdades partidárias e ideologia. Adicionalmente, a tese oferece algumas reflexões e recomendações para medir, de forma mais específica, as atitudes sobre as características dos candidatos diante de novos fenômenos eleitorais que desafiam as democracias, principalmente as de recente criação. |