Modelo de interfaces coesivas aplicado à fratura de concretos de ultra-alto desempenho reforçados com fibras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pufal, Kellyn Maressa
Orientador(a): Bittencourt, Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219166
Resumo: Esta dissertação estudou diferentes formulações para determinação da melhor relação coesiva de Concretos de Ultra Alto Desempenho Reforçados com Fibras, tendo como objetivo principal modelar computacionalmente os ensaios de flexão a três pontos. A importância desse estudo se justifica pelo fato de que este novo tipo de concreto possui um processo de fratura altamente não linear devido ao efeito de ponteamento por fibras. A não linearidade do processo de fratura nesses concretos especiais foi representada utilizando uma metodologia discreta de elementos finitos: interfaces coesivas; implementada no programa de elementos finitos METAFOR. Foram estudados dois traços de Concretos de Ultra Alto Desempenho Reforçados com Fibras, um traço com 1% (volume) de mini fibras de aço e o outro com 2%(volume); destaca-se ainda que foram utilizados rejeitos industriais com substitutos parciais do cimento. Os resultados das simulações numéricas foram comparados com dados experimentais para verificação da qualidade dos ajustes. Obteve-se uma alta tenacidade para os concretos estudados. A análise inversa revelou que os concretos em estudo não possuem pseudo endurecimento por deformação. Dentre os três modelos coesivos adotados, verificou-se que os melhores ajustes das curvas força x flecha numéricas foram obtidos com as relações da análise inversa. Fazendo um estudo da concentração de tensões encontraram-se tensões trativas superiores nas vigas com 2% em volume de fibras em diferentes estágios de flexão; e para grandes aberturas de trincas, aproximadamente 7,5mm ainda existe uma grande concentração de forças trativas na ponta da trinca.