Os Kalankó, Karuazu, Koiupanká e Katokinn : resistência e ressurgência indígena no alto sertão Alagoano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Amorim, Siloé Soares de
Orientador(a): Eckert, Cornelia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/25528
Resumo: Os Kalankó, Karuazu, Katokinn e Koiupanka. desde 1998 vem reaparecendo no cenário étnico-político como índios resistentes. Como tais, demandam do Órgão indigenista oficial, a FUNAI, reconhecimento, delimitação e demarcação etnicoterritorial. A forma particular como reapareceram marcou os quatro povos: uma aparição pública coletiva chamada "festa do ressurgimento". Apresentando-se de forma similar, mas em espaço físico e temporal distintos, o reaparecimento étnico dos KKKK tem como pano de fundo o processo hist6rico e a trajet6ria (dispersão e reagrupamento) desses grupos como "rama" e "ponta de rama" (dos Pankararu, seus ascendentes) no Alto Sertão alagoano. A pesquisa de campo desenvolve-se, paralelamente, no registro fílmico-fotográfico desses eventos e na reconstrução de seus etnônimos e observa, em seu conjunto, as relações entre a representação indígena e a imagem "como um retorno a si mesmo" como uma forma de entrever o passado desses povos em imagens do presente, nas quais os indivíduos e suas comunidades compõem sua própria forma de "mostrar-se" ao mundo com "novas" especificidades étnicas, numa tentativa de restaurar também sua memória, o que permite, nesta pesquisa, caracterizar o tratamento hist6rico atribuído aos índios, enquanto que, paralelamente, o registro imagético possibilita também formar arquivos dos mesmos no Brasil.