Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Schaan, Eduardo Santos |
Orientador(a): |
Schuch, Patrice |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180592
|
Resumo: |
A maneira como os Mbya Guarani estabelecem relações com as alteridades Kaingang, não indígenas e do mato são o foco deste trabalho. Percebe-se como os grupos constituem seu parentesco ao longo do tempo, criando alianças e casamentos, e desfazendo alianças e casamentos. Esse processo se desenvolve em uma dinâmica tanto espacial quanto temporal, e a movimentação entre os dois eixos nos diversos temas descritos ilustra essa lógica subjacente ao parentesco Guarani. Discute-se a tensão que existe entre manter um corpo Mbya e, ao mesmo tempo, estabelecer relações de tipo mutual e de tipo predatório, e como esses processos modificam o corpo e o parentesco de um determinado grupo. A movimentação entre essas duas faces, a incorporação e predação de alteridades, por um lado, e a construção de um corpo Mbya, em várias de suas facetas, por outro lado, é o motivo deste trabalho. Estuda-se este movimento em seus desdobramentos, como nas narrativas, nas retomadas territoriais, na busca por conhecimento, nos casamentos, na purificação do corpo de parentes, nos alimentos e na procura pelo paraíso. A origem desta pesquisa são experiências e entrevistas reunidas ao longo de cinco anos, entre 2013 e 2018. A região de pesquisa foi, de forma genérica, o Sul do Brasil, com especial ênfase para a Aldeia Mbya Guarani da Estiva, em Viamão (RS). |