A função empreendedora-coordenadora da firma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Köbe, Suzana de Fátima
Orientador(a): Zawislak, Paulo Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/70543
Resumo: A velocidade das informações existentes no mundo atual provocam constantes mudanças, em um ambiente imprevisível. Nesse cenário, argumenta-se que a firma, enquanto agente econômico de produção e transação, para permanecer rentável precisa coordenar os seus recursos no intuito de desenvolver inovações para acompanhar essas mudanças e assimilar a complexidade de um mercado no qual os consumidores estão crescentemente mais informados. Com esta visão, o presente trabalho tem como objetivo aprofundar o entendimento que se tem da firma e, em especial, identificar as suas duas dimensões essenciais: a empreendedora e a coordenadora. Pesquisa-se em que medida as firmas são mais empreendedoras e/ou coordenadoras, e no quê estas dimensões resultam. Para tanto, esta pesquisa apoia-se no contexto teórico apresentado por Coase, em 1937, em sua obra The Nature of the Firm. A pesquisa foi conduzida pelo método de estudo de casos múltiplos, aplicado em seis firmas de diferentes áreas e, como técnica, foi utilizada a das entrevistas semiestruturadas. Os resultados evidenciam tanto a existência de uma dimensão empreendedora quanto a de uma dimensão coordenadora. A primeira está relacionada com a tomada de decisão quanto ao desenvolvimento de novas alternativas para a obtenção dos recursos; e a segunda, com a tomada de decisão quanto à alocação mais eficiente destes recursos e às transações a serem feitas no mercado. Portanto, estas dimensões são complementares entre si. As firmas são mais empreendedoras ou mais coordenadoras, na medida da tomada de decisões e das capacidades do empreendedor-coordenador em seus setores de atuação. E, neste contexto, pela dinâmica e inovação adotadas, que passam a ser inerentes à mecânica de seu funcionamento, a firma se torna o agente responsável pela maior parte do comportamento do mercado, enquanto uma eficiente alternativa de coordenação da produção.