Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Slovinscki, Luciano |
Orientador(a): |
Alves-Brito, Alan |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255244
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Resumo: |
Atualmente, a Astronomia é uma das mais importantes áreas de interesse da Ciência, recebendo maciços investimentos e atenção da vasta comunidade que a ela se dedica, e o justo reconhecimento da sociedade. No Brasil, as pesquisas em Astronomia também se distinguem por sua qualidade, mas a área de pesquisa em Educação e/ou Ensino de Astronomia (EEA) não se afirmou como campo de pesquisa consolidado no País, apesar de ter surgido há quase cinco décadas. Dessa forma, a presente investigação pretende apresentar contribuições à pesquisa em EEA, no sentido de realizar um diagnóstico sobre a atual situação da área no País, tendo como foco principal a formação inicial e continuada de professores de Física e de Ciências da Natureza. Para isso, estruturamos nossa pesquisa em quatro estudos. O Estudo Um faz uma ampla revisão da literatura, na qual analisamos, de modo qualitativo e quantitativo, artigos científicos, teses e dissertações acadêmicas que tratam do tema, na intenção de tentar identificar padrões e tendências nos assuntos de interesse da EEA, a fim de tentar estabelecer um panorama crítico das discussões que os cercam. No Estudo Dois, investigamos como a Astronomia está inserida no contexto da educação formal e não formal do Brasil, e como isso impacta a formação inicial e continuada de professores. Exploramos os documentos oficiais da Educação no País para tentar identificar como eles relacionam a Astronomia ao Ensino, e buscamos implicações para o futuro, uma vez que a maioria deles é bastante recente. Nos Estudos Três e Quatro, buscamos trazer um diagnóstico da formação inicial de professores da área das Ciências da Natureza, com ênfase especial nas licenciaturas em Física, na perspectiva do Ensino de Astronomia. A partir de um recorte dos anos de 2019 e 2020, examinamos as matrizes curriculares das licenciaturas em Física, Química, Biologia e Ciências Naturais do Brasil quanto à presença de disciplinas de Astronomia, e relacionamos essas informações às contidas nos dados do censo da Educação Superior, buscando estimar o percentual de professores formados nesses anos que tiveram a oportunidade de cursar disciplinas de Astronomia. Os resultados mostraram que a EEA se expandiu principalmente ao longo das últimas duas décadas; que a realidade do Ensino de Astronomia ainda está distante do que a legislação prevê; e que as licenciaturas que mais permitem o acesso de seus alunos às disciplinas de Astronomia são as que formam o menor número de professores, o que, infelizmente, pouco contribui para modificar o cenário do Ensino de Astronomia no Brasil. |