Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Miriam dos Santos |
Orientador(a): |
Bruscato, Léia Miotto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/221424
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Resumo: |
A prática de usar animais selvagens como entretenimento ganhou impulso na Idade Moderna, com a expansão do colonialismo. Espécies exóticas, trazidas de várias partes do mundo, eram apresentadas ao público em zoológicos e circos. No entanto, com a conscientização das pessoas sobre os direitos dos animais, este tipo de lazer vem sendo questionado. Diversos países já fecharam estes espaços. Porém, defensores dos zoológicos alegam que estes locais se destinam à diversão, à educação, geram oportunidades para pesquisas científicas e ajudam na preservação de espécies em extinção. Uma alternativa para satisfazer a curiosidade do público e contribuir para a educação, sem expor ou enjaular os animais, seria a implantação de santuários virtuais, nos quais as pessoas, por meio de óculos de realidade virtual, pudessem ter a experiência de conhecer as espécies animais, muitas vezes com mais proximidade e interação do que na vida real. Este trabalho, frente à preocupação com o bem-estar animal, teve por objetivo desenvolver um protótipo em realidade virtual (RV) imersiva que simule um santuário de uma espécie. O intuito é apresentar oportunidades para o desenvolvimento de aplicações em RV que possam colaborar em pesquisas científicas em prol da preservação de espécies em extinção. Para o seu desenvolvimento, foram analisadas algumas das principais ferramentas gratuitas disponíveis no mercado para criação de experiências em RV, entre 2019 e 2020, quando se desenvolveu esta pesquisa. Este trabalho resultou no desenvolvimento de um protótipo da aplicação em realidade virtual imersiva intitulada "Santuário Virtual". Também foi gravado um vídeo, publicado na plataforma de vídeo YouTube, permitindo assistir a uma apresentação do protótipo sem a necessidade de equipamentos de RV, porém sem utilizar os recursos de interatividade próprios desta tecnologia. A pesquisa demonstrou, portanto, que é possível criar protótipos de alta fidelidade com baixo recursos financeiros para o desenvolvimento de ambientes virtuais destinados à educação e ao entretenimento, sem ferir os direitos dos animais. |