Avaliação de retorno elástico para processos de estampagem à frio dos aços bifásicos DP 600 e DP 800

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Zanluchi, Jeferson Jorge Dallagnol
Orientador(a): Schaeffer, Lirio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/127900
Resumo: Este trabalho procura avaliar o retorno elástico em aços avançados de alta resistência utilizados em processo de dobramento. Para isso, foram usadas chapas de aço bifásico DP 600 e DP 800, ambas revestidas. Foram empregados dois métodos de medição a fim de abordar e avaliar o retorno elástico. O primeiro método abordado foi à conformação de tiras em U e o segundo método foi à realização do ensaio Dobramento Sob Tensão, aos quais possibilitaram a coleta de dados para aplicação em cálculo de coeficiente de atrito no processo de dobramento. Em ambas as avaliações foram utilizadas duas diferentes condições de lubrificação para o processo de dobramento, visando variar a condição de atrito no processo. A primeira foi à aplicação de um lubrificante em forma de pasta, de nome comercial Clarus Desmoldax DCP 35 e a segunda foi à aplicação em forma líquida, denominado Clarus Desmoldax DCP 35X. Para analisar o retorno elástico, foram utilizadas como critério de avaliação as medições de abertura da parede da tira conformada, permitindo desta forma considerar o atrito por intermédio da variação do tipo lubrificante. As análises realizadas nos corpos de prova conformados em formato U evidenciaram um retorno elástico menor para as amostras do aço DP 600, se comparadas com as amostras do aço DP 800. Não existiu relevância na variação dos lubrificantes quanto ao retorno elástico nas amostras de um mesmo tipo de aço. As análises realizadas nos corpos de prova submetidos ao ensaio de dobramento sob tensão, também evidenciaram um retorno elástico menor para as amostras do aço DP 600 se comparadas com as amostras do aço DP 800. Comparando as amostras com base nos dados coletados e aplicados ao cálculo de coeficiente de atrito, percebeu-se que as amostras que tiveram um retorno elástico menor, também possuíam coeficientes de atrito menor, constatando assim que quanto menor o coeficiente de atrito, menor é o retorno elástico.