Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Scheffer, Morgana |
Orientador(a): |
Almeida, Rosa Maria Martins de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181084
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o desempenho das funções executivas (FEs), a relação com a velocidade de processamento da informação e com medidas subjetivas e fisiológica do estresse em indivíduos diagnosticados com Esclerose Múltipla (EM) com incapacidade leve e moderada, avaliada pela Expanded Disability Status Scale (EDSS). O primeiro estudo corresponde a uma revisão sistemática da literatura sobre o estresse e as FEs na EM. No segundo estudo, foram apresentados os dados da comparação entre grupos no desempenho FEs e as correlações entre a cognição e a velocidade de processamento da informação. Os grupos estudados foram: controles saudáveis (n = 35); EM com EDDS 3 (n = 37); EM com EDSS entre 4-6 (n = 32). O grupo de EM com EDSS entre 4-6 apresentou pior desempenho em controle inibitório e planejamento em comparação aos demais grupos, sendo que as correlações significativas entre a velocidade de processamento da informação e o desempenho das FEs estiveram mais presentes no grupo controle e de EM com EDDS 3. No terceiro estudo, foram apresentados dados das correlações entre as FEs e medidas de estresse através da percepção e do cortisol no grupo de controles saudáveis (n = 35) e de EM (n = 69). Os dados mostraram mínimas associações entre o cortisol, especialmente, no controle inibitório e a influência de baixos níveis de cortisol na resolução de problemas⁄flexibilidade cognitiva no grupo de EM em comparação ao grupo de controles saudáveis. Concluiu-se que o desempenho das FEs pode estar associado ao nível de incapacidade medido pela EDSS de indivíduos diagnosticados com EM, sendo que a velocidade de processamento da informação parece não estar associada, de forma significativa, às FEs de indivíduos com maior incapacidade. Na presente amostra, o estresse percebido não esteve associado às FEs, porém, níveis baixos de cortisol parecem prejudicar determinados subcomponentes executivos no grupo de EM. Dados da revisão sistemática mostraram uma associação indireta entre a percepção do estresse a o desempenho das FEs após diferentes intervenções. |