Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva, Kellen Fraga da |
Orientador(a): |
Ferrari Filho, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13486
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Resumo: |
As modificações geradas no âmbito das decisões de políticas econômicas nacionais das últimas décadas atentaram para o papel da estabilidade macroeconômica no desempenho das economias de mercado. O controle da inflação constitui-se no objetivo primordial das autoridades monetárias que, a partir dos anos 1990, encontraram na adoção de metas de inflação um modo mais eficiente para atingir a estabilidade de preços. Segundo a literatura convencional contemporânea, os resultados do regime de metas de inflação em economias avançadas e emergentes garantem, diretamente, uma redução dos níveis e da volatilidade das taxas de inflação, uma ancoragem das expectativas inflacionárias e menores custos da desinflação em termos do produto. Entretanto, acredita-se que a intensidade e os impactos desses efeitos podem ser diferenciados ou comprometidos quando aplicados à realidade dos países emergentes. Fundamentadas nas visões críticas das implicações do regime de metas de inflação à evolução das economias emergentes, as discussões teóricas visaram expor as definições gerais do regime de metas de inflação e as questões estruturais da dinâmica macroeconômica dos mercados emergentes. Constatou-se que a preponderância dos mecanismos de transmissão da taxa de câmbio sobre a inflação, os desequilíbrios ficais, financeiros e externos, e as características de vulnerabilidade e instabilidade macroeconômicas dos países emergentes podem dificultar o funcionamento do regime de metas de inflação. Essencialmente, a avaliação empírica dos efeitos de metas de inflação sobre o desempenho macroeconômico dos países emergentes evidenciou que, além deste regime não apresentar relevância estatística na explicação das taxas de inflação, de crescimento do produto e de juros, os movimentos da economia internacional parecem definir as condições de estabilidade macroeconômica nessas economias. Portanto, concluiu-se que a implementação de metas de inflação não melhorou nem piorou o desempenho macroeconômico dos países emergentes que adotaram este regime a partir dos anos 1990. Tal resultado contribui no debate atual sobre a dimensão das políticas de estabilidade de preços e, em especial, os efeitos de metas de inflação em economias emergentes. |