Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Olegário, Juliana do Canto |
Orientador(a): |
Canal, Cláudio Wageck |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/256575
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Resumo: |
O vírus da leucose bovina (BLV), membro da família Retroviridae e do gênero Deltaretrovirus, é um vírus envelopado de genoma composto por duas fitas de RNA não complementares e é o agente etiológico da leucose enzoótica bovina. Ele infecta células do sistema imune, da glândula mamária e células endoteliais dos bovinos. Os animais acometidos podem ser assintomáticos, apresentar linfocitose persistente ou desenvolver linfomas de células B em diversos órgãos, o que corresponde à forma clínica e mais grave da doença que acontece em menos de 10% dos casos. Além dos bovinos, o vírus pode infectar inúmeros outros mamíferos de forma natural ou experimental. Existem cada vez mais evidências de que os humanos também são passíveis de infecção pelo BLV e de que ele pode estar associado ao desenvolvimento de câncer de mama em mulheres. Assim, o objetivo do estudo foi determinar a presença do DNA do vírus em tecido mamário, tanto fresco como fixado e parafinizado, e leucócitos de mulheres submetidas a cirurgia mamária em Porto Alegre, RS, Brasil. Foram testadas amostras de tecido fresco e leucócitos de 98 pacientes por PCR e nested-PCR para quatro genes do BLV, resultando em um tecido positivo para o gene tax, o que foi confirmado por sequenciamento Sanger. Também foram testados 30 tecidos fixados em formalina e embebidos em parafina (FFPE) de 21 participantes por PCR e semi-nested-PCR para dois genes virais, porém todos apresentaram resultado negativo. Até o presente, há somente um estudo publicado que reporta a detecção do DNA do BLV em amostras de tecido mamário fresco de mulheres colombianas. Algumas limitações referentes à coleta do tecido fresco podem ter implicado em uma frequência menor de positivos do que o esperado e do que o encontrado na Colômbia em 2021, porém o resultado negativo dos leucócitos e tecidos FFPE corrobora com a hipótese de que, em sua maioria, as mulheres do estudo não estavam infectadas com o BLV. |