A inovação tecnológica na indústria de derivados de trigo no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Corte, Vitor Francisco Dalla
Orientador(a): Waquil, Paulo Dabdab
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/103360
Resumo: Há um novo contexto de crescimento demográfico, de acréscimo na renda em países emergentes, de urbanização, e consequentemente uma alteração no perfil do consumo de alimentos em relação à quantidade e qualidade. Acompanhando a tendência mundial, no Brasil ocorre uma mudança de hábitos da população do consumo dos alimentos in natura para os processados. O crescimento da demanda interna e externa pode representar grandes oportunidades para as empresas, mas também exigir um maior nível tecnológico, ou seja, inovação. Considerada como uma das principais fontes direcionadoras da competitividade empresarial, a inovação passa a ter um maior destaque em indústrias produtoras de alimentos, como a de derivados de trigo. O presente estudo buscou identificar os fatores que potencialmente influenciam ou determinam a inovação nas empresas da indústria de derivados de trigo no Brasil. Verificou-se que a maioria das empresas não está inovando. As que produzem ou adotam algum tipo de inovação são, em sua maioria, inovações de produto e novas somente para a empresa. O esforço das empresas em P&D está relacionado com a probabilidade da empresa inovar. O tamanho da empresa, a existência formal de um departamento de P&D, uma maior integração na cadeia produtiva e a atenção voltada aos sinais de mercado foram determinantes para a intensidade inovativa das empresas. Pode-se afirmar que as inovações vem colaborando de uma forma positiva com o desempenho das empresas. Contudo, o seu desenvolvimento enfrenta barreiras, sendo o fator econômico a principal restrição. Estes resultados demonstram que inovar não é um processo aleatório ou imprevisível, mas sim algo complexo e diversificado, que pode ser específico para cada indústria.