Avaliação de variantes polimórficas em genes envolvidos em apoptose e seus papéis na suscetibilidade e progressão clínica da doença falciforme

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Agani, Crepin Aziz Jose Oluwafoumi
Orientador(a): Silla, Lucia Mariano da Rocha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/231984
Resumo: Base teórica: A anemia falciforme (AF) é uma doença monogênica e hereditária, caracterizada pelas crises dolorosas e inflamação crônica. O estado inflamatório da AF resulta em uma elevação crônica de leucócitos (neutrófilos), macrófagos (monócitos), devido ao aumento das hemacias falciformes com a apresentação da fosfatidilserina na circulação sanguinea. A apoptose ou morte celular programada é um mecanismo celular conhecido por manter o equilibrio homeostático durante a inflamação. Algum defeito nesse mecanismo, pode contribuir para o progresso clínico da doença inflamatória, como AF. Objetivo: Desta forma, o presente estudo tem como principal objetivo, investigar o perfil genético de pacientes com AF através da análise da presença e frequência de variantes polimórficas em genes associados a apoptose, comparando estes dados com indivíduos controles. Métodos: Foram extraídas 138 Amostras de DNA a partir de sangue periférico de pacientes com AF. As amostras foram amplificadas e genotipadas para os SNPs associados a apoptose (FAS-1337G / A, FAS-670A / G, BCL-2 -938C / A, BAX-248G / A) usando PCR e enzima de restrições especificas. Calculamos as frequências alélicas e genotipicas para cada SNP e comparamos com o grupo controle. Resultados: Diferenças estatisticamente significativas (p> 0,001) foram observadas entre as frequências genotípica e alélica dos outros três polimorfismos (FAS -670G / A, BCL-2 -938C / A e BAX-248G / A) em comparação com o grupo de controle. Por outro lado, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p> 0,05) entre as frequências genotípicas e alélicas em relação ao polimorfismo FAS -1377 G / A. Conclusão: Nosso estudo mostrou, que existem associações entre as variantes FAS-670G, BCL2 -938C e BAX -248A e a AF, e que a expressão destesgenes potencialmente pode ser correlacionada a fatores modificadores da doença.