O desenvolvimentismo nos discursos presidenciais de Juscelino Kubitschek e Arturo Frondizi.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Botega, Leonardo da Rocha
Orientador(a): Wasserman, Claudia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/196246
Resumo: A pesquisa aqui apresentada tem como tema o desenvolvimentismo nos discursos presidenciais de Kubitschek e Frondizi. Aqui o desenvolvimentismo é entendido como um conjunto de políticas econômicas e como formação discursiva. Sua maturação ocorreu ao longo da década de 1950, a partir do pensamento da Comissão Econômica para a América Latina, a CEPAL. Como formação discursiva, o desenvolvimentismo abrange tanto o “discurso teórico” ou o pensamento econômico, quanto os discursos políticos. E é nessa segunda categoria que se inserem os discursos presidenciais de Kubitschek e Frondizi. Como discurso políticos, esses se constituem em uma das várias práticas que fazem parte do universo da política. Ao mesmo tempo, só possuem um sentido e só podem ser compreendidos a partir do contexto histórico em que são pronunciados, ou seja, a partir das condições históricas que permitem com que os seus objetos discursivos apareçam. Por fim, possui uma dupla função: promovem os valores que o emissor do discurso pretende atribuir a sua prática e interpelam os sujeitos visando a adesão desses ao projeto político do emissor. A partir destas considerações é que são problematizados os objetos discursivos comuns e mais recorrentes nos discursos dos presidentes desenvolvimentistas: a industrialização, o capital estrangeiro, a integração nacional, a estabilidade política, a estabilidade economia e a colaboração internacional. Todos interpretados a partir de um contexto histórico marcado por transformações no cenário internacional, pela polarização política e pela crise econômica.