Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cardoza, Yuliet Franco |
Orientador(a): |
Duarte, Valmir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/210274
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Resumo: |
Bactérias do gênero Dickeya são patógenos de grande importância para a cultura da batata e têm como principal fonte de inóculo a batata-semente assintomática. A incidência destas bactérias vem aumentando no Brasil, porém não se tem ainda uma correta identificação das espécies envolvidas. Outro fato importante é que a espécie D. solani é considerada praga com alto potencial de prejuízo e a melhor estratégia de manejo é o uso de batatas-semente livres do patógeno. Para tanto, métodos sensíveis de detecção são necessários. O presente trabalho objetivou determinar as espécies de Dickeya associadas à batata, avaliar sua virulência nas cultivares Ágata e Asterix a diferentes temperaturas e detectar a presença de D. chrysanthemi, D. dianthicola e D. solani em batata-consumo e semente nacional e importada por qPCR. Duzentas e sete amostras [tubérculos (75) e plantas (10) de batata-consumo, tubérculos (59) e plantas (15) de batata-semente nacional e importada (48)] foram coletadas nos anos de 2010 a 2013, de diferentes regiões do Brasil e do Chile. Através de isolamento, testes bioquímicos, sistema BIOLOG GN2 (Biolog, Inc., Hayward, CA, USA), PCR com os oligonucleotídeos 1491f/L1rA/L1rG e ADE1/ADE2, e a análise das sequências parciais dos genes dnaX e mdh foi constatada a presença de D. dadantii em 9/85 amostras de batata-consumo e de D. solani em 5/74 amostras de batata-semente nacional. As estirpes de D. dadantii formaram um grupo heterogêneo baseado nos testes bioquímicos e a análise de sequencias. Quando tubérculos das cultivares Ágata e Asterix foram inoculados, não houve diferença na virulência entre as duas espécies, mas maceraram mais a 35 do que a 28 °C, sendo a cultivar Ágata mais suscetível. Duzentas e quatro e 182 amostras de tubérculos coletadas e armazenadas em cartões FTA (Whatman, GE) em 2007-9 e 2010-13, respectivamente, foram analisadas por qPCR com sonda TaqMan® para detecção de D. chrysanthemi, D. dianthicola e D. solani. D. solani foi detectada em 41 amostras nacionais (24 batata-semente e 17 consumo) e quatro do Chile, e D. dianthicola em nove amostras nacionais (duas batata-semente e sete consumo). D. chrysanthemi não foi detectada e D. dadantii e D. zeae não foram testadas. A detecção de D. dianthicola no Brasil por qPCR indica a necessidade de isolamento de estirpes e confirmação de sua identidade por outros métodos. Este é o primeiro relato da ocorrência de D. solani em batata no Brasil. |