Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nicolini, Alessandra Cardoso |
Orientador(a): |
Rösing, Cassiano Kuchenbecker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219713
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Resumo: |
A ozonioterapia tem ganhado destaque recentemente, porém a reatividade da molécula de ozônio faz dela muito instável, sendo necessário um protocolo de ozonização que garanta sua ação terapêutica. Além disso, os efeitos do ozônio sobre biofilmes bucais e a inflamação gengival ainda precisam ser elucidados. Sendo assim, foram realizados dois estudos experimentais para esclarecer os pontos citados anteriormente. O primeiro estudo é de natureza laboratorial, que teve como objetivo avaliar a viabilidade da água ozonizada em diferentes temperaturas e regimes de ozonização ao longo do tempo. Foram realizados três experimentos. No primeiro foi avaliada a temperatura da água, no segundo o tempo de ozonização e no terceiro foi realizada a confirmação do que foi encontrado nos experimentos anteriores. Após obtenção da água em cada experimento, procedeu-se a análise da concentração desse gás em meio aquoso através de kit específico nos períodos de 5, 10, 15, 30, 60 minutos e 2, 4 e 6 horas. A partir deste estudo foi realizado um protocolo de ozonização com água bidestilada em temperatura próxima de 0oC gerada a 70µg/mL de ozônio por 10 minutos que duraria aproximadamente 2 horas para ser utilizado no ensaio clínico posterior. O segundo estudo foi um ensaio clínico, randomizado, cego e cruzado que teve como objetivo avaliar o efeito do bochecho de água ozonizada na formação de biofilme e inflamação gengival. Para tal, 42 alunos de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram divididos em dois grupos: Grupo Teste, que utilizou o bochecho de água ozonizada, e Grupo Controle, que recebeu o bochecho de água bidestilada. Para a investigação da formação inicial de biofilme subgengival foi utilizado o Índice de Zona Livre de Placa em 24, 48, 72 e 96 horas e para a inflamação gengival, o volume de fluido crevicular gengival no baseline e nas 96 horas. Os resultados não revelaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos na conversão da placa supragengival para subgengival. Nas avaliações de frequência dos escores de Indice de Zona Livre de Placa e no volume de fluido crevicular também não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que a água ozonizada parece não afetar a formação de placa supra e subgengival assim como a inflamação gengival. |