Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sarah Calvi Amaral |
Orientador(a): |
Xavier, Regina Célia Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/36931
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Resumo: |
A presente dissertação possui, como problemática central, a percepção dos lugares sociais destinados a africanos e afro-descendentes em parte da produção escrita de intelectuais que se apropriaram de noções de raça com o objetivo de explicar a formação histórica e social do Brasil. A partir de uma metodologia que une análises conceituais a perspectivas teórico-metodológicas da História Social, foram analisadas algumas das comunicações apresentadas ao II Congresso Afro-Brasileiro de Salvador (1937) e ao III Congresso Sul-Rio-Grandense de História e Geografia do IHGRS (1940). Através da remontagem parcial das redes de relações sociais estabelecidas por Arthur Ramos, Dante de Laytano, Emílio Fernandes de Souza Docca e Alfredo Ellis Junior, tornou-se claro que os conceitos de “raça” operados naquelas comunicações resultaram não somente de teorias e métodos apreendidos institucionalmente, como também da circulação de escopos em disputa na própria montagem dos programas de trabalho desenvolvidos em Salvador e no Rio Grande do Sul. Por sua vez, tais perspectivas analíticas foram construídas e resignificadas de acordo com contextos sociais e políticos específicos da década de 30, cujos contornos buscamos considerar em nossos estudos. |