Integrando injeção de falhas ao perfil UML 2.0 de testes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gerchman, Júlio
Orientador(a): Weber, Taisy Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14277
Resumo: Mecanismos de tolerância a falhas são implementados em sistemas computacionais para atingir níveis de dependabilidade mais elevados. O teste desses mecanismos é essencial para validar seu funcionamento e demonstrar sua eficácia. Uma técnica de teste usada nesse caso é a injeção de falhas: uma simulação ou protótipo funcional é executado em um ambiente onde falhas são artificialmente emuladas e o sistema monitorado de forma a entender seu comportamento, bem como avaliar a eficiência da implementação dos mecanismos de tolerância. Descrever as atividades de teste usando modelos é útil para a documentação do sistema. O Perfil UML 2.0 de Testes (U2TP) é uma linguagem padronizada para a descrição de modelos de testes, possibilitando a representação de ambientes e atividades de verificação e validação. No entanto, U2TP não oferece elementos para suportar técnicas de injeção de falhas. Este trabalho apresenta U2TP-FI, uma extensão do Perfil UML 2.0 de Testes para a descrição de atividades de teste que usem técnicas de injeção de falhas. U2TP-FI é uma linguagem de modelagem que oferece elementos para representar as falhas a serem emuladas em um ambiente de teste, descrevendo os parâmetros que regem seu comportamento, suas condições de ativação e suas relações com os componentes do sistema. O estabelecimento dessa linguagem permite uma melhor visualização da atividade, um melhor projeto do teste e uma fácil documentação do projeto. Além disso, possibilita a criação de ferramentas para automação do processo de injeção de falhas. Como prova de conceito para demonstrar a viabilidade da proposta, foram desenvolvidos usando U2TP-FI modelos de teste para a injeção de falhas em aplicações usando injetores existentes. Ferramentas de transformação de modelos foram aplicadas para gerar de forma automatizada artefatos a serem usados na atividade, como cargas de falhas e relatórios.