Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pires, Gabriela Cheuiche |
Orientador(a): |
Goldani, Marcelo Zubaran |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/231983
|
Resumo: |
Introdução/objetivos: o sono é essencial para o crescimento e desenvolvimento infantil. Aventa-se que crianças em desenvolvimento sob efeito de ambientes intrauterinos adversos podem ter o estabelecimento dos ciclos de sono prejudicado. Dessa forma, o objetivo deste estudo é investigar o impacto de ambientes gestacionais adversos sobre características quantitativas do sono e destas sobre o crescimento somático em lactentes ao longo dos seis primeiros meses de vida. Métodos: estudo longitudinal prospectivo constituído por amostra de conveniência de pares mãe e filho nascidos em hospitais públicos de Porto Alegre/RS - Brasil até 48 horas após o parto. A amostra foi dividida em grupos de puérperas com diagnóstico de diabetes mellitus gestacional (DMG), tabagistas (TAB), cujo recém-nascido foi considerado pequeno para idade gestacional (PIG) que não apresentaram as condições clínicas anteriores (CTL). As medidas antropométricas e a aplicação de questionário para avaliação quantitativa do sono ocorreram aos 1, 3 e 6 e aos 3 e 6 meses de vida do lactente, respectivamente. As variáveis de sono foram classificadas em tercis estabelecidos dentro da amostra e calculou-se o delta do índice escore-z de peso e comprimento para análise do desfecho de crescimento. Resultados: a amostra foi composta por 187 crianças, das quais 34 (18,2%) pertenciam ao grupo DMG, 45 (24%) ao grupo TAB, 21 (11,3%) ao grupo PIG e 87 (46,5%) ao grupo CTL. No sexto mês e segundo tercil, a média do delta do escore-z de peso do grupo PIG é maior que a dos demais e dentro do grupo PIG a média do delta do escore-z de peso no segundo tercil de sono é significativamente maior à media encontrada no terceiro tercil. No grupo PIG, a média do delta do escore-z de comprimento no primeiro tercil difere da média encontrada no segundo e terceiro tercis, sendo estas últimas maiores e positivas. Conclusão: os resultados sugerem que o sono é um dos fatores envolvidos no catch-up do grupo PIG, indicando, ainda, que há uma quantidade ideal de sono que favorece diversos aspectos do desenvolvimento, aqui observados como peso e comprimento. |