O amor sempre encontra o caminho de casa. : memórias encruzilhadas de mulheres negras e o amor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Marlete Andrize de
Orientador(a): Tittoni, Jaqueline
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/237378
Resumo: Esta escrita tem a ousadia de dialogar sobre o Amor, mas não a concepção de Amor que estamos acostumadas a ver banalizada socialmente. Não falo unicamente de um amor romântico, colonizado e colonizador, aquele amor que justamente nos foi dado como impossibilidade. Resgato um Amor emancipador que, assim como nossos corpos, foi invisibilizado e menosprezado. Um Amor que produz sentido e possibilidade de agência e autodeterminação, que nos torna humanas, livres e que atua no sentido anti-horário na árvore do esquecimento e nos aproxima diariamente de nosso propósito, que não pode ser limitado a um sentimento, uma vez que se fundamenta na ação. Esta escrita parte de uma construção coletiva, de um debate que gerou grupos e entrevistas, que foram feitas de forma presencial e on-line. Ao todo 8 mulheres negras trabalhadoras domésticas participaram ativamente na construção desta escrita, digo isso pois elas não foram somente as entrevistadas, mas foram reconhecidas como co-autoras deste trabalho. Esta escrevivência não tem a pretensão de impor verdades absolutas, pois nosso desejo na construção desta escrita é compartilhar memórias encruzilhadas de mulheres negras e o Amor. Neste sentido, te convidamos a refletir conosco sobre a importância de resgatar o Amor em nossas vidas, reconhecer o perigo do amor romântico e compreender que o Amor pode estar presente nas mais diversas formas, ainda que o colonialismo opere para que ele seja sempre ausência.