Teatro de animação e tecnologias : um olhar a partir da Interface sobre o trabalho de algumas companhias do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Leandro Alves da
Orientador(a): Massa, Clovis Dias
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201165
Resumo: O presente trabalho, fruto de pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), articula duas temáticas centrais: o Teatro de Animação contemporâneo e as tecnologias. A partir de entrevistas com artistas criadores e análise de acervos de algumas companhias – Cia. Caixa do Elefante, Cia. Lumbra, Grupo de Pernas Pro Ar e Grupo Fuzuê Teatro de Animação – busca compreender como estes sistematizam e dão sentido ao uso de tecnologias nas suas obras, especialmente na construção de bonecos e outras formas animadas, de elementos de cenografia e na criação de técnicas, artefatos, dispositivos e arranjos originais para atender às demandas específicas do seu processo criador. Uma questão inicial, compartilhada e dialogada com estes artistas, norteou a pesquisa e sua metodologia: Qual o sentido de tecnologia(s) no campo do Teatro de Animação e como esta(s) se relaciona(m) com as suas práticas contemporâneas? Esta questão foi a motivadora para a construção de um olhar sobre os modos como os criadores do Teatro de Animação pensam a tecnologia nos seus processos de composição da cena na atualidade: na relação com o objeto animado, com o espectador, na sistematização de conhecimentos tecnológicos dentro de cada trabalho, na formação do artista bonequeiro, bem como de sentidos metafóricos da relação entre o humano e o inumano. Buscamos, por fim, através do aproveitamento do conceito de “Interface” encontrar um “elo” para essa polissemia de sentidos propostos, que fomentam o diálogo sobre tradição e inovação na cena do Teatro de Animação, e problematizam o que afinal constitui sua contemporaneidade.