Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fernanda Bochi dos |
Orientador(a): |
Moura, Ana Maria Mielniczuk de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188207
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Resumo: |
Analisa as características das patentes em células-tronco indexadas na Derwent Innovation Index - DII com o objetivo de compreender as citações e as particularidades destes documentos em âmbito mundial. Pesquisa quantitativa, patentométrica, de caráter descritivo que faz uso dos indicadores de produção e citação para atender os objetivos específicos. A partir da Lei do Elitismo, fizeram parte deste estudo as 181 patentes mais citadas na área de células-tronco. Após a coleta das patentes, realizou-se a extração das informações que atendessem aos objetivos específicos, tais como os campos PN (número prioritário), IP (classificação internacional de patentes), CR (citação a não-patentes), CP (citação à patentes). Os dados foram organizados e analisados por meio de softwares como Microsoft Excel 365, Notepad++ v7.5.9, base de dados BRAPCI e o software VOSviewer. Verificou-se que 81,22% das patentes pertence a indústria biofarmacêutica e 18,78% a instituições de ensino superior. Verificou-se que 80% das patentes são de empresas com sede nos EUA; 6,7% no Japão; 3,6% na Inglaterra, aproximadamente 2% entre França e Suíça; 1,2% na Dinamarca e Irlanda e os demais (3,3%) estão distribuídos entre Holanda, Áustria, Alemanha, China e Canadá. Dos 36 escritórios onde foram realizados depósitos de patentes em células-tronco, o que se destaca é o escritório dos EUA com 34,17% dos depósitos de patentes, o escritório Europeu com 13,09%, e o escritório do Japão com 10,11% depósitos. Referente a Classificação Internacional de Patentes (CIP), das 8 seções, as patentes desta pesquisa foram classificadas em 5, sendo a área de necessidades humanas a que mais se destaca, com 52,51%, seguida da química com 42,13%. No entanto, quando analisada mais especificamente, o destaque ficou para química, com a classificação C12N-005/06, sendo esta a que possui maior relação com as demais classificações. Ao todo, foram gerados 16 clusters, onde C12N, C12M, A61L, A61P, A61K, A61M, A61F, B01D são mais evidentes. As 181 patentes fizeram ao todo 6970 citações a outras patentes, destas 84 foram mais citadas. As patentes que receberam o maior número de citações foram, com 40 ocorrências (0,26%), a US5486359-A e a US6200806-B1, ambas depositadas no escritório norte americano. No que concerne as citações de documentos não-patentes, verificou-se que a qualidade dos dados era confusa. Das 181 patentes, 141 fizeram citação a documentos não-patentes (campo CR). Observou-se que, com base no que foi possível identificar, a maioria das citações de documentos não-patentes são às revistas científicas (1426) totalizando 7701 artigos citados (±5,5 artigos/revista). Aplicando a Lei de Bradford, eles foram agrupados em quatro zonas (o núcleo e mais três zonas), sendo ao núcleo formado pelos 5 periódicos (0,35%) mais produtivos com um total de 2006 artigos (26,05%). Dos 5 periódicos, 3 são multidisciplinares e 2 são da área da saúde. Os documentos de patentes contêm muitas informações importantes para a compreensão do desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Conclui-se que as patentes são fontes importantes de serem analisadas e que estudos mais detalhados sobre citação e os motivos para citar em patentes devem ser realizados. |