Produção de kiwizeiros por estaquia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guasso, Leonardo Zucuni
Orientador(a): Souza, Paulo Vitor Dutra de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/184859
Resumo: No Brasil, a propagação do kiwizeiro (Actinidia sp) é realizada através da enxertia, com porta-enxertos provenientes de sementes, que pode resultar na perda das características agronômicas de interesse, além de plantas morfofiosiologicamente desuniformes no pomar. Uma possibilidade, tanto para obtenção da variedade copa, como de porta-enxerto clonal, é a estaquia. O presente estudo tem como objetivos identificar a época do ano mais favorável para realizar a estaquia, o potencial de enraizamento de diferentes genótipos de kiwizeiro, bem como determinar a concentração exógena de AIB mais eficiente neste processo. No primeiro estudo, foram realizadas coletas de material propagativo nos meses de maio, agosto e dezembro de 2016 e março de 2017 da cultivar ‘Bruno’ (Actinidia deliciosa). As estacas foram elaboradas deixando-se duas gemas e metade da área de uma folha madura, as quais foram submetidas, na sua base, ao tratamento com AIB, nas concentrações de zero, 1.000, 2.000 e 4.000 mg L-1. Após 90 dias em ambiente protegido com sistema de nebulização intermitente, avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas mortas; percentagem de estacas brotadas percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento médio das três maiores raízes e número de raízes por estaca. Os tratamentos com AIB influenciam a percentagem de enraizamento das estacas de kiwizeiro ‘Bruno’ coletadas no mês de março com 36,07% de enraizamento na concentração de 2.320 mg L-1, e em dezembro, com uma resposta linear, obtendo-se 57,59% de enraizamento na concentração de 4.000 mg L-1 de AIB. No segundo estudo, durante a primavera, foi coletado material propagativo das cultivares ‘Bruno’, ‘Elmwood’ e ‘Matua’ (A. deliciosa) e ‘MG06’(A. chinensis), cujas estacas foram submetidas ao tratamento com zero, 1.000, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L-1 de AIB. Avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas com calos; percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento das três maiores raízes; número e massa da matéria seca de raízes. Estacas herbáceas da cultivar ‘MG06’ e ‘Bruno’ foram as que apresentaram maior percentagem de enraizamento e, as da cultivar ‘Matua’, o menor. Em relação às concentrações de AIB, para as diferentes cultivares, observou-se saturação da resposta na dose de 4.640 mg L-1, em que se pode obter 48,9% de enraizamento.