Análise das transições de cobertura e uso da terra no Bioma Pampa em áreas de supressão de floresta e vegetação herbácea e arbustiva de 2022 em relação a 1985

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Rocha, Angelo Del Mestre da
Orientador(a): Kuplich, Tatiana Mora
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/291086
Resumo: Buscando colaborar com o entendimento acerca das transições de cobertura e uso da terra, esta pesquisa tem por objetivo entender como se deu as transições de cobertura e uso da terra em áreas de supressão de floresta e vegetação herbácea e arbustiva no Pampa de 2022 em relação a 1985. Os dados utilizados para a análise são provenientes da coleção 8 do projeto Mapbiomas de cobertura e uso da terra referentes aos anos de 1985, 1995, 2003, 2012 e 2022. A escolha de anos intermediários entre 1985 a 2022 deu a possibilidade de análise do comportamento das áreas de supressão de floresta e vegetação herbácea e arbustiva, pois se buscou neste trabalho o destino das supressões e também o seu ritmo. Para atingir os objetivos da pesquisa, foi feita revisão bibliográfica sobre os assuntos abordados no decorrer do trabalho. A metodologia do trabalho consistiu, em primeiro momento, na delimitação da área de supressão de vegetação nativa para assim, alicerçada pelas matrizes de transição referentes aos períodos temporais propostos, analisar o comportamento espaço temporal das supressões. Os resultados mostram que aproximadamente 532 mil ha do que era floresta em 1985 se transformaram em outro tipo de cobertura e uso da terra, sendo que o principal destino destas áreas foi a agropecuária com 319.841 ha (60%), com destaque para a silvicultura, a qual ocupou cerca de 34% da área de supressão de floresta com 183.862 ha. Sobre a vegetação herbácea e arbustiva, os resultados mostram que aproximadamente 3.946.582 ha. do que era vegetação herbácea e arbustiva em 1985 se transformou em outro tipo de cobertura e uso da terra, sendo que o principal destino desta área foi a agropecuária com 3.351.691 ha (85%), com destaque para a soja, a qual ocupou cerca de 31% da área de supressão de vegetação herbácea e arbustiva com 1.660.324 ha. Concluiu-se que a cobertura natural que mais sofreu supressão de área de 2022 em relação a 1985 foi a vegetação herbácea e arbustiva, onde sua supressão foi distribuída de maneira equilibrada entre 1985 e 2022, diferente da supressão de floresta que ocorreu por volta de 47,5% no primeiro período temporal. Os dados desta pesquisa importantes para subsidiar atividades de controle destas supressões.