Praxelinae (ASTERACEAE-EUPATORIEAE) no Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Christ, Anderson Luiz
Orientador(a): Ritter, Mara Rejane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/193667
Resumo: Praxelinae (Asteraceae, Eupatorieae) compreende aproximadamente 190 espécies e sete gêneros, e distribui-se do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina. Seis gêneros são nativos do Brasil, que é considerado o principal centro de diversidade da subtribo. Considerada como um dos grupos mais naturais em Eupatorieae, a subtribo teve seu monofiletismo confirmado recentemente, ainda que seus dois maiores gêneros, Praxelis e Chromolaena, não sejam grupos monofiléticos. Apesar de Praxelis já ter sido objeto de um estudo taxonômico abrangendo todo o território nacional, o estado do Rio Grande do Sul não foi contemplado com expedições a campo ou revisões de herbários neste estudo, permanecendo como uma lacuna amostral no conhecimento sobre este gênero. Chromolaena, por sua vez, segue sendo conhecido na flora do estado apenas sob um antigo e amplo conceito do gênero Eupatorium, sob o qual tanto Chromolaena quanto Praxelis estiveram subordinados no passado. Este estudo objetivou a realização de um estudo taxonômico da subtribo Praxelinae no estado do Rio Grande do Sul e a produção de chave de identificação e descrições morfológicas para as espécies encontradas. Através da revisão de cerca de 1400 exsicatas e de expedições de campo às diferentes regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul, foi confirmada a ocorrência de 18 espécies desta subtribo no estado, sendo duas pertencentes ao gênero Praxelis e 16 à Chromolaena. Além disto, foi detectada a necessidade da designação de quatro lectótipos e um neótipo para quatro binômios em Chromolaena e um em Praxelis, resultando na escolha de exsicatas de quatro herbários internacionais. Duas espécies não foram encontradas durante as expedições de campo, e algumas espécies permanecem com problemas de identificação e circunscrição, sendo o caso de C. congesta – espécie centro de um complexo taxonômico envolvendo dez espécies, seis das quais encontradas na área de estudo – o mais emblemático. Neste sentido, este estudo contribuiu para a atualização do conhecimento sobre a flora de Asteraceae no Rio Grande do Sul e para a indicação de futuras direções a serem seguidas a fim de resolver os problemas taxonômicos persistentes.