Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Griebeler, Marcelo de Carvalho |
Orientador(a): |
Hillbrecht, Ronald Otto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87327
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Resumo: |
Esta tese é composta por três ensaios. No primeiro, mostramos em nosso modelo básico que economias formadas exclusivamente por produtores e parasitas podem cair em armadilhas de pobreza, desde que ambos grupos se comportem de acordo com a dinâmica de Lotka-Volterra. Contudo, a introdução de um limite para o crescimento do produto e de expectativas por parte dos agentes exclui o resultado de armadilha em seus múltiplos equilíbrios. Nossa conclusão, entretanto, é similar para ambos modelos estudados: melhora na proteção aos direitos de propriedade por parte do Estado pode fazer com que a armadilha de pobreza seja superada, no modelo básico; e afetar a estabilidade dos equilíbrios, no modificado, fazendo com que resultados econômicos com maior produto tornem-se estáveis. No segundo ensaio, obtemos condições sob as quais a função perda do banco central é estritamente convexa em quatro estados distintos da economia: economia aquecida, em recessão, inação alta e produto alto. Encontramos, ainda, que quando in- ação e produto são funções lineares do instrumento de política monetária, a convexidade é garantida para qualquer um dos quatro estados citados. Ao estendermos nossa análise a vários instrumentos, encontramos que apenas linearidade já não é mais suficiente para a garantia do formato da função perda. Nossos resultados fornecem, ainda, condições sob as quais existirá dependência entre os instrumentos de política monetária. Por fim, o terceiro ensaio estuda regimes de metas de inação, nos quais agentes podem influenciar a política monetária através das expectativas de mercado reportadas ao banco central. Este, por sua vez, deve formular a política monetária considerando que tal influência pode ser usada em benefício dos próprios agentes. Modelamos essa relação estratégica como um jogo sequencial entre uma instituição financeira representativa e o banco central. Mostramos que quando a autoridade monetária escolhe apenas o nível da taxa de juros, existe um potencial viés inflacionário na economia. Esse viés é superado quando a oferta de moeda torna-se um segundo instrumento de política. Ainda mostramos que penalização de instituições más previsoras também pode ser um mecanismo eficiente de ancoragem de expectativas. |