Análise do comportamento multiaxial de solo residual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Venson, Guilherme Irineu
Orientador(a): Festugato, Lucas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/283569
Resumo: Os solos residuais normalmente se apresentam estruturados e podem ser anisotrópicos, devido as particularidades de seu processo de formação e dependendo da sua rocha de origem, o que resulta em um comportamento particular em relação aos demais tipos de solos. Enquanto existem diversas metodologias solidificadas para a previsão dos parâmetros de resistência e comportamento dos solos granulares e coesivos, dividindo-os em dois grandes universos de estudo e projeto, o mesmo não acontece com os materiais residuais. Buscando compreender melhor o comportamento dos solos residuais em geral quando submetidos a carregamentos multiaxiais, este trabalho promove uma análise aprofundada da resposta se um solo residual de arenito da formação Botucatu, retirado em São Leopoldo-RS. Para tanto, foi realizado um programa experimental, composto de ensaios de cisalhamento direto, compressão edométrica e isotrópica e triaxiais convencionais e cúbicos com diferentes caminhos de tensões no plano octaédrico (α=0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180°), em corpos de prova indeformados e remoldados, visando quantificar o efeito da sua estrutura. O resultado desses ensaios demonstrou que o solo na condição indeformada se apresenta coesivo friccional e anisotrópico devido sua formação em camadas dispostas horizontalmente, possuindo comportamento distinto principalmente em função do sentido de solicitação no eixo ortogonal as camadas. Já quando o solo foi remoldado, em mesmo índice de vazios, ele se mostrou menos resistente e mais deformável. Sua resposta foi afetada pela presença de uma estrutura e com a variação da tensão principal intermediária, onde, quanto menor o valor de b maior sua resistência. Por fim, verificou-se que critérios de ruptura existentes conseguiram descrever satisfatoriamente o seu comportamento multiaxial.