Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Zasso, Luciano Albuquerque |
Orientador(a): |
Barboza, Eduardo Guimarães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/75667
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Resumo: |
O Rio Mampituba deságua no Oceano Atlântico e demarca a fronteira litorânea dos Estados de Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS) na Planície Costeira Sul Brasileira. Ao longo deste limite costeiro existem duas interrupções na deriva litorânea, uma composta pelos afloramentos de rochas da Bacia do Paraná no município de Torres-RS e a outra pelo Rio Mampituba. A quebra na deriva litorânea neste ponto já existia naturalmente, devido à barreira hidráulica constituída pela foz natural do rio, porém seus efeitos eram brandos. Em meados da década de 70 foram construídos dois guias correntes que se prolongam mar adentro, constituindo dois molhes, um ao sul e outro ao norte na desembocadura do rio. A partir dessa construção começaram a surgir modificações morfodinâmicas, que alteraram os setores costeiros a montante e a jusante dos molhes. São duas as praias adjacentes aos molhes que há quase quatro décadas convivem com as consequências da obra: a Praia Grande no município de Torres (RS) ao sul, e a Praia de Passo de Torres (SC) na cidade de mesmo nome ao norte do rio. Os métodos utilizados nesse trabalho são compostos de observação e diagnóstico periódico de campo com levantamento de perfis topográficos ao longo dos dois segmentos praiais adjacentes aos molhes durante um ano. Aliados a esse método, foram coletadas amostras de sedimentos e também foi realizada uma classificação morfodinâmica dos segmentos. Além disso, foi elaborado um levantamento multitemporal com imagens de satélite e fotos aéreas em um período de 45 anos. Desse modo, foi possível quantificar as taxas de erosão na praia no setor extremo norte à sotamar das estruturas na praia de Passo de Torres e de deposição nos demais setores os quais provocaram um processo de (re) organização do espaço praial. Os segmentos praiais próximos aos molhes foram caracterizados como zonas de sombra para as ondulações por apresentarem variações morfodinâmicas distintas dos demais segmentos. Por fim, este estudo propõe subsídios para um melhor gerenciamento dos setores costeiros afetados. |