Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Maduro, Paula Andreatta |
Orientador(a): |
Mazo, Janice Zarpellon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/23722
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo identificar como ocorreu o processo histórico da prática do automobilismo de rua em Porto Alegre, no período de 1926 a 1956. A pesquisa foi sustentada em fontes impressas e orais, bem como na apresentação de fotografias disponibilizadas pelo acervo do Museu Brasileiro do Automobilismo, localizado na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos demonstram que o automobilismo de rua contribuiu para construir uma representação de modernidade, a partir do cenário esportivo, delineado em Porto Alegre. Esta prática teve seu início em meados da década de 1920, registrando a realização de um grande número de provas automobilísticas, na década de 1930, com a criação da segunda equipe de competição do Brasil, a Escuderia Galgos Brancos. Os gaúchos sofreram influência, nos traçados das provas e nos modelos de carro – as carreteras - dos países vizinhos Uruguai e Argentina, não só técnico, mas de pilotagem. No período de 1950, o Rio Grande do Sul torna-se polo do automobilismo nacional, com o maior número de provas realizadas e destaque para os pilotos gaúchos nas provas automobilísticas. O automobilismo estimulou a indústria nacional automobilística e de autopeças, estabelecendo em seus regulamentos a obrigatoriedade dos competidores usarem, em seus carros, componentes de fabricação nacional. Por fim, evidenciou-se que, no período estudado, o automobilismo estava inserido no imaginário dos gaúchos como uma prática de modernidade, paixão e vitórias dos ases do volante. |