Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oltramari, Andréa Poleto |
Orientador(a): |
Grisci, Carmem Ligia Iochins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24520
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Resumo: |
Esta tese resultou de uma pesquisa que objetivou compreender a vivência dos dilemas pessoais de executivos bancários relativos à carreira em contexto de trabalho imaterial e suas repercussões nas relações familiares. Para tanto, em termos teóricos e com o objetivo de sustentar a tese, trabalhou-se com os conceitos de dilema, de subjetividade e estilos de vida apoiados especialmente em Bauman (2009; 2008; 2007a; 2007b; 2004), Pelbart (2000), Guatarri e Rolnik (2005) e Gaulejac (2007); de carreira, especialmente nos modelos que de carreira sem fronteira e proteana (SULLIVAN e ARTHUR, 2006; HALL, 1996), de trabalho imaterial amparado em autores tais como Lazzarato e Negri (2001), Lazzarato (2008; 2004), Negri (2009; 2008; 2003), Pelbart (2000; 2003) e Grisci (2008). Foram entrevistados dezesseis executivos bancários de Porto Alegre e da região metropolitana, bem como quinze representantes de suas relações familiares. As entrevistas estruturadas foram realizadas com os executivos bancários em seus ambientes de trabalho e com os familiares ocorreram em suas residências ou em estabelecimentos comerciais por eles indicados. A análise dos dados foi realizada de maneira qualitativa e seguiu as orientações propostas por Minayo (2001). Os resultados indicaram dilemas relativos à mobilidade espacial e funcional, e à privação da convivência. A existência dos dilemas não se mostrou inédita, porém, na contemporaneidade, eles tomam a vida profissional e pessoal dos sujeitos independentemente de limites espaço-temporais, afetando o modo de viver do executivo bancário e de sua família. Esta configuração está relacionada a um “modelo” de carreira profissional meteórica, de responsabilidade única do próprio trabalhador, em um contexto em que prevalece o trabalho imaterial (LAZZARATO e NEGRI, 2001). |