Qualidade de vida em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Furlan, Silvana Piazza
Orientador(a): Fischer, Gilberto Bueno
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14048
Resumo: Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) nos pacientes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa (BOPI) comparando os escores de qualidade de vida com os de crianças hígidas. Verificar as associações entre os escores de qualidade de vida e os dados de função pulmonar de crianças com BOPI. Descrever as características sociodemográficas e clínicas das crianças envolvidas no estudo. Avaliar as propriedades psicométricas do questionário através da confiabilidade e validade. Metodologia: Após o cumprimento das exigências éticas, os dados sobre qualidade de vida foram obtidos através do questionário genérico Pediatric Quality of Life (PedsQL) 4.0. Aplicou-se o questionário em duas ocasiões, em 31 crianças com BOPI e em 80 crianças hígidas, de 8-17 anos, de ambos os sexos. Os dados foram submetidos ao teste t de Student e correlação linear de Pearson. As propriedades psicométricas do questionário foram avaliadas pela diferença mínima importante, pelo α de Cronbach e Correlação Intraclasse. Resultados: A idade média das crianças com BOPI foi de 11,2 ± 2,6 anos, 67,7% meninos, a média de anos de estudos foi 4,3 ± 2,2, apresentavam-se eutróficas 77,4% e a média do VEF1 na espirometria foi de 45%. Com relação a qualidade de vida houve diferença na média total dos escores e nos respectivos domínios entre os grupos, mas não foram diferenças estatisticamente significativas. Quanto as propriedades psicométricas do questionário, o α de Cronbach foi ≥ 0,7 no escore total e nos domínios físico, psicossocial e social nas crianças com BOPI e apenas no psicossocial nas crianças hígidas. A reprodutibilidade do questionário foi ≥ 0,7 no global e em todos os domínios, para ambos os grupos. Conclusões: Não houve diferenças na QV das crianças com BOPI em relação às hígidas. Na sua condição de questionário genérico, o PedsQL4.0 demonstrou-se confiável e, portanto, utilizável como elemento complementar no acompanhamento da saúde dessas crianças.