Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Machado, Andreia Proença |
Orientador(a): |
Sousa, Edson Luiz Andre de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/141542
|
Resumo: |
Neste estudo, mergulhamos na poesia de Oswald de Andrade para refletirmos sobre o papel do humor e da escrita de vanguarda para o desenvolvimento de uma crítica social. Destacamos a potência do fazer poético como ato utópico, visto que desestabilizando formas cristalizadas pela cultura e sentidos homogeneizados, cria nossas possibilidades de significações e de renovação da linguagem. A partir do texto “O Estranho”, de Freud, pensamos o estranhamento como um ato utópico, já que interroga o sujeito quanto as certezas estabelecidas do seu encontro com o outro. Tal como a utopia, o estranhamento não encontra respostas, mas desencadeia perguntas. O ato analítico, na medida em que realiza cortes na cadeia discursiva, também possibilita o surgimento de algo novo, de uma outra forma de contar a ficção de si mesmo. A partir daí, podemos pensar uma interlocução entre esses três atos: poético, utópico e analítico. Nessa aventura, o encontro com a diferença, vinda das potencialidades do outro, é considerado fator fundamental para a construção de uma nova vivência do cotidiano compactado, reinventando rumos. |