Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Mára Lúcia Fernandes |
Orientador(a): |
Maraschin, Cleci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/71264
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Resumo: |
Nas últimas décadas, o uso de recursos tecnológicos como apoio à educação foi intensificado no Brasil. A ampliação das redes, o uso intensivo da Internet e o barateamento dos equipamentos tornaram mais fácil esta busca pela inclusão tecnológica, que se realiza por meio de iniciativas governamentais e da escola privada. No entanto, a tecnologia ainda é vista mais como um meio de transmissão de conhecimentos do que um recurso para reconstruir o seu fazer pedagógico. Esta tese propõe uma outra visão sobre os processos comunicacionais que se estabelecem em ambientes de aprendizagem envolvendo tecnologias. Aqui a tecnologia é analisada como um recurso que pode constituir o próprio ambiente de aprendizagem e interferir diretamente na prática pedagógica do professor. Esta pesquisa analisa as possibilidades de constituição de novos domínios de aprendizagem através dos acoplamentos tecnológicos que podem surgir neste processo. Tendo como referenciais a teoria da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e a visão de Michael Reddy sobre a comunicação, foram estudadas diferentes experiências pedagógicas com o uso diferenciado de recursos tecnológicos. Os mapas das interações gerados a partir destes estudos mostraram que a comunicação pode ser vista como um processo que se constitui na interação de seus participantes e nos acoplamentos tecnológicos e sociais que ali se estabelecem. Destaca-se também a identificação das oscilações que surgem nas trocas comunicacionais ao longo do tempo, mostrando que as emoções envolvidas nos processos comunicativos determinam a passagem de um domínio comunicacional para outro. |