Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Lúcia Migowski da |
Orientador(a): |
Primo, Alessandra Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/76136
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Resumo: |
A manifestação de memórias coletivas sobre o acontecimento de 11 de setembro de 2001 é o tema mobilizador deste trabalho. A partir da percepção de que a interação com e através de tecnologias digitais de comunicação e informação atua nesse processo, o qual envolve diferentes atores sociais em diversos contextos, buscar-se-á compreender e identificar como o fenômeno ocorre. Com isso será possível analisar formas de atualizar, narrar e registrar coletivamente acontecimentos contemporâneos, notadamente marcados pela comunicação mediada por computador. Para desenvolver esse trabalho será preciso abarcar uma série de conceitos – tais como memória, acontecimento, experiência e interação –, provenientes de diferentes áreas do conhecimento. Desse modo será possível constituir uma base sólida destinada à análise dos desdobramentos do acontecimento e das performances que o acompanham. O corpus, composto de manifestações coletadas no microblog Twitter e em especiais multimídia de portais de notícias, foi explorado a partir do método da análise de conteúdo por coocorrência. O acontecimento de 11 de setembro, marco da entrada do século XXI, continua atuando no imaginário coletivo de diversos grupos sociais. É possível identificar nas manifestações, cujos conteúdos foram analisados, a manutenção de práticas tradicionais nos processos memoriais coletivos – como a oralização da linguagem, conversações e disputas de sentido –, bem como a introdução de estratégias próprias das interações através de artefatos digitais em rede. Verificou-se também que os sentidos memoriais destacados na comunicação mediada por computador são potencializados pelos recursos tecnológicos que, nos ambientes avaliados, auxiliam na exposição daquilo que é relatado e como é relatado. Assim, diante da impossibilidade de reificação das memórias coletivas, foi preciso analisá-las a partir das manifestações sociais exteriorizadas por aspectos cognitivos, culturais e materiais que as suportam. A heterogeneidade, pluralidade e as disputas de sentidos são algumas das características que se pode apontar em relação ao fenômeno analisado. |