Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Born, Ricardo Bergan |
Orientador(a): |
Consoli, Nilo Cesar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202465
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Resumo: |
O dimensionamento de fundações almeja caminhar para análises em termos de Estado Limite de Serviço, ou seja, prevendo o comportamento dos deslocamentos. De acordo com a ASTM D3966 (2013), ensaios de campo apresentam a mais confiável relação entre carregamento lateral aplicado à uma estaca, e o movimento lateral resultante. Assim, é objetivado a derivação do mecanismo de transferência de carga do sistema estaca-solo, permitindo assim compreender-se como ocorre a reação do solo nesta situação de interação entre solo e estrutura. Para tal, foi realizado uma campanha de ensaios de carregamento lateral em estacas metálicas, onde previu-se variações de diâmetro (150-300 mm), comprimento (2-4 m) e forma da seção transversal. O efeito de forma da seção transversal da estaca foi estudado através da variação entre forma circular, perfil H e quadrada, todas com mesma dimensão nominal e mesma rigidez. Todas as estacas foram instrumentadas com 10 pares de extensômetros, os quais permitiram a leitura de deformações flexurais, através das quais pôde-se derivar dos resultados dos ensaios a distribuição da resistência lateral ao longo do comprimento da estaca, permitindo assim, estabelecer-se de forma confiável, relações de transferência de carga para um dado conjunto de estaca-solo. Com os resultados dos ensaios, derivou-se curvas p-y para cada ensaio. Os resultados em termos do efeito de forma da seção transversal mostraram um comportamento superior para a estaca de seção circular entre as formas estudadas, sendo que para um deslocamento de topo de ≈25 mm, conseguiu-se mobilizar cargas 13% e 23% superiores as estacas de seção perfil H e quadrada respectivamente. Através das curvas p-y derivadas para as estacas de seção circular, realizou-se previsões do comportamento de estacas escavadas previamente ensaiadas no mesmo campo experimental. Os resultados das previsões mostraram variações menores que 15% em relação ao medido. Propõe-se assim, que a execução prévia de um ensaio de carregamento lateral em uma estaca de pequeno porte instrumentada, seja realizada com maior frequência e encarada como etapa de investigação de solo. |