Miocardiopatia dilatada : estudo das formas iniciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Mattos, Beatriz Piva e
Orientador(a): Zago, Alcides José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/198940
Resumo: Foram estudados 30 pacientes com diagnóstico cineangrifico de Miocardiopatia Dilatada (MCD), sem sinais clínicos e radiológicos de insuficiência cardíaca congestiva atual ou pregressa e reações imunológicas negativas para doença de Chagas. Forum excluídos os cusos com hipocinesia severa e grande dilatação do ventrículo esquerdo (VE), discinergias segmentares, fração de ejeção estimada em inferior a 0,50, lesões coronárias obstrutivas, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e outras patologias curdtacus. Sintomatologia definida foi apresentada por 90% dos pacientes. Dor precordial (56,7%), palpitações (40%) e dispniia aos esforços (33,3%) foram as manifestações mais quentes. Ictus cordis palpável em Pachon ocorreu em 73,4% casos e 3ª e 4ª bulha em, respectivamente, 70% e 56,7%. A analise eletrovetocardiográfica demonstrou o predomínio de ritmo sinusal (90%) e de curvas patológicas (93,4%), constituídas por sohrecargas ventrictilnrcs (SV) e distúrbios da condução intraventricular (DCIV). A avaliação cineangiográfica e hemodinâmica evidenciou dilatação e hipocinesia difusa e simitrica do VE,ambas de grau leve ou moderado, fração de ejeção normal e pressões normais ou discretamente elevadas. Não houve relação estatisticamente significativa entre o período de evolução dos sintomas e o padrão cineangiográfico e hemodinâmico. A avaliaçã hemodinâmica dos pacientes com SV não diferiu significativamente daqueles com DCIV ou traçados normais. Concluiu-se que a MCD é uma entidade passível de ser diagnosticada em fases anteriores ao surgimento de insuficiência cardíaca congestiva e que, como tal apresenta manifestações clínicas e eletrovetocardiográficas definidas e características hemodinâmicas e cineangiográficas que permitem estabelecer o seu diagnóstico.